Dados do Trabalho

Título

DISTROFIA DE CONES E SUAS REPERCUSSOES NA ROTINA DO PACIENTE

Resumo

R.L.S, 35 ANOS, ELETRICISTA, PROVENIENTE DE ADAMANTINA, VEM ENCAMINHADO AO AMBULATÓRIO DE RETINA DA FAMEMA, REFERINDO FOTOFOBIA E BAIXA ACUIDADE VISUAL QUE INICIOU AOS 16 ANOS. NO INÍCIO, APRESENTAVA DIFICULDADE DE VISUALIZAR NOS PERÍODOS NOTURNOS OU POUCO LUMINOSOS E AOS POUCOS FOI EVOLUINDO PARA VISÃO DE CORES. ATUALMENTE, APRESENTA DIFICULDADE EM EXERCER SUA PROFISSÃO, VISTO QUE APRESENTA UMA BAIXA ACUIDADE VISUAL E NÃO CONSEGUE DIFERENCIAR AS CORES DOS FIOS.
PACIENTE NÃO APRESENTA HISTÓRIA DE DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS NA FAMÍLIA E NO EXAME OFTALMOLÓGICO EM AMBOS OS OLHOS EVIDENCIA-SE UMA ACUIDADE VISUAL DE 20/200, BIOMICROSCOPIA SEM ALTERAÇÕES, TONOMETRIA DE 12MMHG E NA FUNDOSCOPIA DISCO ÓPTICO CORADO COM ATROFIA TEMPORAL E MÁCULA EM BULLS EYE.
APÓS A PRIMEIRA CONSULTA, SOLICITOU-SE EXAMES COMPLETARES. NA RETINOGRAFIA FLUORESCENTE APRESENTOU DEFEITO EM JANELA E NA TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA INTERRUPÇÃO EM CAMADA DE SEGMENTOS EXTERNOS DOS FOTORRECEPTORES E ATROFIA MACULAR.
ASSIM, LEVANTOU-SE A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA DE DISTROFIA DE CONES E ORIENTADO O PACIENTE SOBRE O MAL PROGNÓSTICO VISUAL. ATUALMENTE, O PACIENTE CONTINUA EM SEGUIMENTO NO AMBULATÓRIO DE RETINA DA FAMEMA E APRESENTE SEQUELAS IMPORTANTES DA DOENÇA, O QUE IMPOSSIBILITA DE EXERCER SUAS ATIVIDADES DE ELETRICISTA COMO REALIZOU NO PASSADO.